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O Cão Dinamarquês (Gran Danés) – Resumo em português
                                   


Para todos os leitores de línguas portuguesa e espanhola (español) do mundo interessados na história do Cão Dinamarquês (Gran Danés) :

                • O Dinamarquês
                • O Grande Dinamarquês
                • O Gigante Dinamarquês
                • O Dogue Alemão
                • Clube Português de Canicultura (C P C)
                • Confederação Brasileira de Cinofilia
                • Dogue Alemão Clube de Portugal (D. A. C. P.)
                • El Gran Danés
                • Dogo Alemán
                • Alano Alemán
                • Club Español Del Dogo Aleman (C.E.D.D.A)
                • Kennel Club de Chile
                • Club Mexicano del Gran Danes
                • Gran Danés en Argentina

 

 

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Este capítulo, denominado “Mjohund & Taeffue – Den Danske Hund”, que se traduz muito inabilmente para “Cão e Cadela – o Cão Dinamarquês”, é o capítulo que trata do grande cão de caça dos Dinamarqueses.

O capítulo forma parte de uma extensa descrição história da narrativa da migração dos Dinamarqueses até sua chegada às atuais regiões ao redor de 40-77 DC, e as primeiras subseqüentes migrações para os novos reinos na Britânia a partir de 449 DC e 50 anos seguintes. 

O capítulo do Cão Dinamarquês é, estou certo, a mais completa pesquisa feita sobre o assunto até hoje. Ele demonstra em arqueologia, na arte, na filosofia, desde os mais antigos registros em Edda Poética (Edda em verso, Edda Maior), ele próprio uma evolução parcial a partir de Rig Veda, em construções, em pinturas, quadros e murais, em pedras rúnicas e em nossa língua comum que é o Escandinavo Antigo e o Inglês Antigo, a existência e evolução de nosso grande cão e o motivo.

A presença do grande cão nas regiões norte da Europa Ocidental é aparentemente o resultado de duas principais migrações humanas desde a área do mar de Asov. 

A primeira migração que trouxe o grande cão em direção ao noroeste foi a chegada de tribos que se chamavam “Combrogi” (“Kimbrer” no moderno Dinamarquês e “Cymry” em Galês). No século 5º AC essas tribos têm total controle da “Cumbria” (Inglaterra), de toda a atual Dinamarca e da costa oeste da atual Suécia. Temos esqueletos físicos dos cães e representações em arte para demonstrar sem dúvida a presença do grande cão.

A segunda migração é nossa própria chegada ao redor de 40-77 DC. Em esqueletos físicos provenientes de enterros de homens e mulheres e na arte, a evidência se avoluma e pode ser localizada daí em diante até a Anglia Ocidental e além disso a partir da primeira migração para os novos reinos na Britânia desde 497 DC. 

O mais estimado cão, do mesmo modo como o cavalo, é o branco com manchas negras. Nós hoje conhecemos esse cão como “Harlequin/Harlekin” (Inglês/Dinamarquês) e "Arlequin" (Português/Español). Contudo a origem é “Herla Cyning” (Inglês Antigo) ou “Rei do Exército”. A palavra evolui porque o rei humano é intitulado “Hariwalda” (Escandinavo Antigo/Inglês Antigo), nos novos reinos na Britânia passando para “Bretwalda” ou "Soberano do Exército, Soberano da Britânia". Os cães pessoais do rei de cor branca com manchas negras, seus espíritos de guia, são portanto “Rei do Exército [de Cães]” (Herla Cyning).

Um recorde não superado dos grandes cães existe desde aqueles primitivos dias até hoje. O capítulo evidencia isso em fontes primárias e por representações visuais de mais de 200 fotografias. 

O grande cão original era de construção mais leve de que o atual. Sabemos disso através de pinturas e pelos Registros de Caça Dinamarquesa Real. Também sabemos o que causou esta mudança, quando e como.

No século 16 as Cortes Reais da Dinamarca introduziram a nova moda de Caçada Parforce – uma caçada não natural em que não mais são permitidos que os cães persigam e matem a caça. Pelo contrário, os cães deveriam caçar o veado, javali ou o urso, derruba-lo e segurá-lo firmemente até que o caçador humano chegue e faça a matança então. 

Podemos ver pelos registros da Corte Dinamarquesa que o grande cão não está equipado para desempenhar este novo papel na Caçada Parforce. Seu porte é muito leve para dominar um veado ou um lobo sem matá-lo. Para resolver este problema o rei Frederik II (regente de 1559 a 1588) envia um navio a Londres em 1585 para trazer de volta “Englandshvalpe” (filhotes ingleses) dados a ele pela Rainha Elisabeth I (regente de 1558 a 1603). Os “filhotes ingleses” são os mastins (mastiffs) ingleses mais pesados (hoje conhecidos por seus nomes desde o século 19 “Broholmer”). O registro do Canil Real Dinamarquês mantém duas linhas separadas no programa de criação do canil: as linhas Dinamarquesa e Inglesa. A mestiçagem torna-se conhecida como “Blendinge” (mesma palavra e significado da palavra inglesa “Blend” = mistura). Esta nova linha de cães grandes é a base do atual Cão Dinamarquês como encontramos na Dinamarca, Inglaterra e América do Norte.

Os vários nomes usados para identificar o cão:

          • “Great Dane” (na língua Inglesa)
          • “датский дог“ (Dahtskeey Dog, Russo)
          • “Gran Danés” (na lingua espanhola e portuguesa, inclusive América do Sul)  
          • “Grand Danois, Chien danois” (na língua francesa, e escandinava no Século 20) 
          •  “Tanskandoggi” (Finlândia)
          • “Danubius Dog” (Hungria) 
          •  “Danua cinsi kopek” ou “Grand Danua” (Turquia) e
          • “Dänische Dogge” oder “Großer Dänischer Yagd Hund“ (na língua alemã até 1888-9) 

refletem simplesmente a origem tribal e regional dos cães. O grande cão foi importado para o Império Romano e assim é corretamente referido como “Alano” em italiano. O cão era altamente valorizado e considerado vantagem tribal competitiva. Assim, o cão não existia na Germânia até que Christian VI, rei da Dinamarca (regente entre 1730 e 1746) extinguiu a Caçada Parforce em 1741 e doou todos os grandes cães do canil real.

Os registros do Canil Real Dinamarquês no Castelo de Jægersborg (o pavilhão de caça ao norte de Copenhague, Dinamarca), mostra-nos quem recebeu os mastins de presente :

          • Rei Frederik I, da Suécia – 11 matilhas de cães
          • Marquês Friedrich von Brandenburg-Bayreuth – 25 matilhas de cães
          • Duque de Pløen, Friedrich Carl – 6 matilhas de cães
          • Duque de Savoia e Rei da Sardenha Charles Emmanuel III – 4 cães “Blendinge” (Blended = misturados)

Este evento distribui o grande cão através da Europa entre a aristocracia e forma a base para todas as subseqüentes revisões da história. Até este evento em 1741, os cães eram encontrados apenas nas regiões originais, incluindo a Normandia desde o ano 912 DC conforme a Tapeçaria Bayeux da Batalha de Hastings atesta em abundância.

George Louis Leclerc, conde de Buffon em 1794 começa a publicar sua ampla tese sobre a evolução chamada “Histoire Naturelle, générale et particulière” (História Natural, geral e particular). Ele usa o grande cão como um exemplo de evolução (Livro 4) e uma vez que não pode descobri-lo em nenhum lugar da França ou Germânia, o procura em seu lugar original, a Dinamarca. É ele quem pela primeira vez inventa o nome “Grand Danois”. Na tradução inglesa de sua obra, por William Smellie, a mesma palavra torna-se “Great Dane” (grande dinamarquês). Até aquela ocasião, o cão era conhecido como “Danish dog" (cão dinamarquês). 

Sabemos, através de uma tese do dinamarquês Jacob Nicolay Wilse publicada em 1767, que os Dinamarqueses chamavam-no “grande cão”, uma terminologia que continuou até o século 20.

Na Alemanha, em 1780, o cão é mencionado como “Grosse Dänische Yagd Hund” ou “Grande Cão de Caça Dinamarquês”. 

A primeira exposição de cães teve lugar em Hamburgo de 14 a 20 de julho de 1863. 8 cães foram chamados “Dänische Dogge” (Cão Dinamarquês) e 7 “Ulmer Doggen".

Como parte da sempre crescente agressão alemã por toda a Europa 1 Bismarck insistiu em reescrever a história e institui uma comissão, “Kynologische Verein Hektor” para inventar uma nova origem do cão, fora da Dinamarca e da Inglaterra, inimigos de seu país. Ele faz isso tirando um coelho da cartola e cria uma nova palavra – “Deutsche Dogge”. Isso fica público em 1878 e desde 1880 torna-se ilegal no Reino Alemão referir-se ao cão como algo a não ser “Deutsche Dogge” (Dogue Alemão). 

1 Um leitor Canadense me sugeriu que a maioria das pessoas no continente norte-americano necessitaria pelo menos de algum  conhecimento para entender a razão dessa agressão: Que a Alemanha não existia naquele tempo, que ela tinha perdido a corrida em quase tudo que tornara grandes as nações européias grandes e deu-lhes status de pequenos e não tão pequenos impérios. A Alemanha foi fragmentada desde a Reforma e o império centro-europeu era a Áustria. A França e a Inglaterra e a Itália, bem como Espanha e Rússia, tinham muito, muito mais de "direito", daí os Alemães ficaram invejosos e dispostos a ir longe para se equipar com mais brilho e esplendor. Assim, ela se apropriou de nosso cão, de nossa religião e de nossa identidade.

 

Por volta de 1936, o equivalente Alemão aos Kennel Clubes nacionais , chamado "Reichverband für das Deutsche Hundewesen”, foi posto sob controle dos nazistas e suas atividades são agora dirigidas pelos bandidos da S. A. (Sturm Abteilung = organização paramilitar de assalto). Em dezembro de 1936, a associação nacional de kennels Dinamarquesa “Dansk Kennel Club” é notificada por escrito que o Partido Nazista da Alemanha exigirá a cessação do uso de quaisquer palavras que não identificassem o cão como de origem Alemã na vindoura Assembléia Geral da Federação Cinologica Internacional (Fédération Cynologique Internationale (FCI)) em 22 de abril de 1937. Isso resulta em uma considerável atividade e os Dinamarqueses têm sucesso em refutar que Alemães reescrevam a história. Contudo, isso não parece ter detido os esforços Alemães nessa direção mais tarde.

A linguagem básica de meu capítulo é o Dinamarquês. Até que eu encontre tempo e energia para efetuar uma tradução para o Português espero que o pequeno resumo acima tenha aumentado o conhecimento do leitor e talvez o interesse em olhar as muitas, muitas fotografias que mostram a evolução de nossos grandes cães através dos tempos.

 

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Sinopse do filme americano ”Chestnut: Hero of Central Park” (2004); versão brasileira ”Chestnut – o herói do Central Park”:
…Mas será impossível esconder por muito tempo o cão dinamarquês que não pára de crescer…”.
Fonte: A Tribuna, terça-feira 17 abril de 2007 (B-6). Fotografia do ”Chestnut” do filme.

 

Um dos primeiros criadores e juízes do cão dinamarquês na Dinamarca entre 1920 e 1950 foi a atriz de cinema mudo danês-americana Alfi Muriel Levison (1882-1966). 

Na edição natalina de 1948 da revista Americana “Dog World” (Mundo Canino) o editor-proprietário da revista Will(iam) (Lewis) Judy (1891-1973) declara  “que o Cão Dinamarquês não é um produto da Dinamarca” e, como de costume, sem explicar a razão. O Capitão Judy tinha anteriormente tentado fazer com que o (americano) Staffordshire Terrier fosse renomeado o “Yankee Terrier”.

A sra. Levison explica, na publicação Dinamarquesa “Hunden” (O Cão, 1950, páginas 236-237) que essa declaração a tinha provocado de tal maneira que ela enviou uma resposta ao “Dog World” na capacidade de Secretária do Clube do Cão Dinamarquês da Dinamarca. Sua declaração foi publicada no “Dog World” (janeiro 1950, página 90). Temos hoje conhecimento muito maior, mas a breve descrição de Mrs. Levison, tal como foi entendida em 1950, de modo geral sumariza o assunto muito bem. 

 

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ABRE ASPAS

 

O CLUBE DO CÃO DINAMARQUÊS DA DINAMARCA ESCREVE UMA CARTA

A sra. Alfi Muriel Levison (nascida em Chicago) do Klubben Den Danske Hund (Club do Cão Dinamarquês da Dinamarca), Heimdalhus, Holte, Dinamarca, protesta quanto a uma declaração em um artigo em dezembro ’48 DW.”Que o cão dinamarquês não é um produto da Dinamarca”. Eis a resposta do Clube:


O CÃO DINAMARQUÊS (GRAND DANOIS)
DEN STORE DANSKE HUND

Hamlet diz, “Ser ou não ser, eis a questão”, também nós, Dinamarqueses, dizemos isso, e queremos convencer o mundo que o cão dinamarquês é um cão de criação dinamarquesa.

Tentarei agora explicar isso de uma forma sucinta. Eu poderia escrever volumes com citações de escritos históricos a respeito de nossa criação. Mr Judy deveria (5 linhas faltantes) 

O CÃO ...

“o Cão Dinamarquês não é um produto da Dinamarca”, sem comentário posterior.

A Dinamarca é um pequeno país, mas assim mesmo, um país do qual nos orgulhamos. Digo nós, porque eu mesma sou nascida na América, e após o falecimento de meu pai, mamãe nos levou de volta à Dinamarca – ela era Dinamarquesa. 

CÃES DINAMARQUESES EXISTIAM ANTES DE CRISTO

Como todos os criadores de cães dinamarqueses sabem, essa é uma das mais antigas criações. Velhas moedas e impressos transportam-na de volta a algumas centenas de anos antes da era Cristã para um cão muito similar, que tinha uma cabeça grande, cão poderoso da proporção e tipo do atual dinamarquês.

Quando um produto obtém uma indicação nacional, ele geralmente obtém isso do exterior, como a farinha Americana, o chá Chinês, a manteiga da Dinamarca.

Isso leva a conclusão que o cão dinamarquês foi exportado da Dinamarca, para outros países; deve ter sido um espécime notável, e tão excelentemente sua herança que os estrangeiros os levaram para criar, e o cão foi chamado Grande Dinamarquês, Grand Danois, Danischer Hund.

O grande naturalista sueco Linné (1707-1778) e o renomado Francês Buffon (1707-1788) chamam-no de “criação que é Dinamarquesa”. Dr. Leop Jos Fitzinger Tybingen, 1876, em Der Hund und Seinen Racen, escreve, “a Dinamarca é o país onde o Cão Dinamarquês foi primeiro criado e daí deriva seu nome.” Nessa obra ele sequer menciona o Deutsche Dogge (o nome de criação usado pelos Alemães).

OS ALEMÃES TENTARAM RECLAMAR A CRIAÇÃO COMO SUA PRÓPRIA

No final do século 19, toda criação de cães estava organizada na maior parte dos países Europeus e o interesse pelo dinamarquês era muito grande na Alemanha, pois o amor de Bismarck por esses cães era o motivo principal. Após nossas guerras com a Alemanha, os Alemães estavam patrioticamente animados e queriam que a criação fosse chamada Deutsche Dogge.

O Clube Inglês do Cão Dinamarquês começou em 18821, e o Clube Alemão do Deutsche Dogge em 1888. 

1 1883

 

Os Franceses também o chamaram de Grand danois; os Ingleses Great Dane; Dinamarca: Cão Dinamarquês (Grand Danois).

Cada país tem sua escolha

Em 22 de julho de 1937 os Alemães foram à Fédération Cynologique Internationale, F.C.I., e queriam confirmar que o nome desse cão no mundo todo deveria ser Deutsche Dogge. O caso foi discutido pelo lado Dinamarquês. O resultado foi que todos os países poderiam chamar o cão como quisessem. 

A despeito disso, a Dinamarca é o país onde a criação do dinamarquês começou. Os Normandos tinham a cabeça de um dinamarquês na frente de seus navios.

Os Dinamarqueses querem dinamarqueses maiores

A América, a Inglaterra e a Alemanha puseram sua marca nesse cão através de amarelados e manchados, e isso deve ser grandemente apreciado. Bons cães têm sido exportados para a América onde o padrão desse cão é muito alto. A única coisa de que poderíamos nos queixar seria o tamanho. Gostaríamos que ele fosse maior. Agora estou falando como um juiz.

Dinamarquês original um Arlequin

O cão original era um arlequin. Todos os criadores de dinamarqueses sabem que é muito mais difícil criar um arlequin do que malhados e amarelos.

Em nossos shows os amarelos e malhados competem entre si, e os arlequins, azul e preto entre si.

Sra. ALFI MURIEL LEVISON, Secretária, Clube do Cão Dinamarquês da Dinamarca, Heimdalhus, Holte, Dinamarca. 

FECHA ASPAS

 

Meu capítulo sobre nosso grande cão é subdividido como segue:

 

 

Atenção dada a quaisquer enganos, erros, informação adicional, questões ou perguntas seria muito apreciada pois o capítulo permanece como “trabalho em progresso”. Se você desejar me escrever por favor faça-o através de mail@verasir.dk

Fevereiro de 2007

Flemming Rickfors 

 

 

A chave do tamanho

 

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Há cães pequeninos, como o chihuahua, e enormes, como o dinamarquês (ambos na foto acima). Essa diferença de tamanho não ocorre entre os gatos, cujas raças têm dimensões semelhantes e se distinguem principalmente pelo comprimento da pelagem. A explicação para isso é que, desde a pré-história, o homem realizou seleções artificiais dos cães na tentativa de aumentar habilidades como o faro, a velocidade ao correr atrás da caça ou a sociabilidade. Os gatos, por não serem tão úteis, passaram por menos seleções que os cães. Isso também explica por que os gatos são mais independentes do que os cães e sobrevivem mesmo sem a ajuda do dono.
Fonte: Revista Veja (Edição 2131, 23 de setembro de 2009, páginas 120-122, Leandro Narloch: Genética - A Eva dos cães e gatos) & fotografia: Getty Images/Corbis-Latin Stock e Istockphoto.

 

 

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Fra Grímnismál (vers 32, Ældre Edda) ved vi at vor ven fra skov og have, det rødbrune egern Ratatoscr (sammensat af de oldengelske ord "ræt" + "tusc" med betydningen "Gnavertand"), er god til at frembringe svar på alt mellem himmel og jord. Nedenfor til højre fra billedet af Ratatoscr, fra Ólafur Brynjúlfsson: Gudeskrift m. bl.a. Ældre Edda (Edda Sæmundr) & Snorre Edda (1760), findes Google's søgeværktøj, der er tilpasset til at søge efter svar fra Asernes æt. Ifald søgeværktøjet ikke kan ses, højreklik på musen og genopfrisk (opdater) siden.
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